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O Império Contra-ataca. Primeiro o fim do mundo figurativo. Agora o fim do mundo literal. Não bem. Mas quase. Só um bocadinho mais a Norte.

Wednesday, November 07, 2007

Dia 27 ::: 02-04-2007 ::: Salta

Salta, la linda é assim conhecida por ser entre os Argentinos a mais bela cidade da Argentina. O nome deve ser antigo porque hoje em dia Salta é uma cidade comum. Grande, com prédios e caótica. O centro concentra quase todo o interesse.

Passei a manhã no topo da colina à qual Salta está encostada. Subi de Teleférico e de lá de cima fiquei a olhar para a cidade. Dali vê-se tudo. Uma cidade geometricamente desenhada (como todas as cidades na Argentina), tirada a regra e esquadro. Polvilhada de prédios e de árvores. Mais ao longe os prédios vão-se desvanecendo dando lugar ao verde. É uma espécie de degrade. Ao longe, percebe-se não há nada. Na Argentina, o espaço entre cidades abunda. É um enorme espaço cheio de nada. Aqui não é excepção. O acaso fez-me encontrar com os meus companheiros de quarto do hostel. Dois canadianos bastante simpáticos. Resolvi ficar por ali mais um pouco. À conversa. Conversa estúpida só. Nada de sério. Esteve-se bem.


O centro é uma mistura engraçada. Alternando vários estilos, vemos casas coloniais, edifícios rasos tipicamente sul americanos, igrejas com traço marcadamente espanhol, mas tudo sempre com o inconfundível toque argentino. A praça central é acolhedora e agradável. A catedral é no mínimo interessante. Vermelha e dourada, salta à vista desde longe. Infelizmente não se podia entrar.






















Foi assim que passei o meu último dia em Salta. Nas ruas. A ver a cidade por fora e a tentar tirar o melhor partido das poucas horas que me restavam ali. De resto, essa noite havia festa no hostel e por isso contava deitar-me tarde. Como a saída para Mendoza no dia seguinte era a meio da tarde não contava ter tempo para grande coisa.

À noite estava programado um curso de empanadas no hostel. Infelizmente uma súbita doença do cozinheiro impediu essa formação, pelo que acabámos todos à conversa a comer empanadas compradas na loja em frente. A noite passou-se com cervejas e matrecos, histórias de viagens como sempre. Muito riso e muitos conselhos a quem ia para de onde eu vinha.

No mp3: Não sei o nome – Jack Johnson (nem tenho a música no mp3 mas passei o dia com ela na cabeça)

4 Comments:

Blogger Monica said...

Então e as salinas?
Siceramente foi uma das coisas que mais me impressionou. Km e km de sal... Uma paisagem que não esquecerei.

A cidade de Salta em si não é nada de especial, mas as pessoas são absolutamente fantásticas. Visitar as aldeias perdidas da provincia também é recomendável. Lugares onde não há electricidade, onde tudo se faz como há cem anos (sem ser very tipical).

Os miudos eram fantásticos:
"De adonde sos?
Portugal. Conoceis?
No. Es más legos que Buenos Aires?"

Recomendo para uma próxima visita. Havemos de voltar.

8/11/07 12:20 PM

 
Blogger Tu(g)areg Porteño said...

Hmmmm não inclui as Salinas na lista de possíveis visitas porque estava a vir de Uyuni. Se o tema fosse salinas, digamos que Salta era a amostra de Uyuni :) Mas sim acho que Salta mereceria mais dias e mais dinheiro (que na altura já tinha ido) para andar ali à volta. Mas não havia, infelizmente...

8/11/07 12:54 PM

 
Blogger Janet said...

Oi !!
Estou planejando uma viagem para Salta. Vc pode me dizer em Hostel vc ficou? Valeu a pena?
By the way, suas fotos são ótimas!
Obrigada!
Janet

31/8/08 9:55 PM

 
Blogger Tu(g)areg Porteño said...

Bom dia!

Eu fiquei num dos Hostels da Hostelling International da cidade. Estive no site à procura mas já não apareceu, não sei porquê... de qualquer maneira tens lá outros, dá uma espreitadela: http://www.hihostels.com

Boa viagem! :)

1/9/08 1:13 AM

 

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