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O Império Contra-ataca. Primeiro o fim do mundo figurativo. Agora o fim do mundo literal. Não bem. Mas quase. Só um bocadinho mais a Norte.

Friday, December 29, 2006

Cores do Natal no Hemisfério Sul

As cores do Natal aqui não são muito diferentes...

Há o azul e o branco

Há o vermelho e o branco...

Dias dificeis no meu camião...

E há também o amarelo daquele sol fantástico de 30 graus. As cores são as mesmas. São é aplicadas em coisas diferentes....

Tuesday, December 26, 2006

Roadtrip #1 - As fotos (ou quase)

E dizem vocês: "FINALMENTE!!!" Ou então não dizem porque revoltado com a falta de actualização do Blog decidiram não pôr mais aqui os pés. E eu também não vos censuro. E também não perdem grande coisa.

Mas enfim... dizia eu... No fim de semana de 8 de Dezembro, eu e o joven André decidimos por pés a caminho na primeira aventura por essa Argentina fora. Era o plano (era e foi) ir até Mendoza de camioneta numa viagem de 13 horas feita pela noite, passar lá um dia, partir no dia seguinte bem cedo para Santiago do Chile de camioneta cruzando os Andes, visitar ainda Valeparaiso e Viña del Mar e regressar a Buenos Aires de avião. Foi exactamente isto que fizemos. Agora vamos ao roadbook:

Viagem para Mendoza







Este é o Bólide que nos levou até Mendoza. Fez-se mesmo bem a viagem. A cadeira era reclinável até 180 graus com direito a apoio para os pés e tudo. Dormi como se estivesse em casa. O que quem me conhece sabe que também não é difícil. E até tivemos direito a jantar e a filme.

Uma viagem de 13 horas sem paragens é coisa para assustar. Pelo menos à primeira vista. Vai daí há que ter à mão o Kit-para-viagens-tao-longas-que-te-levam-a-fazer-coisas-parvas-devido-a-ausencia-de-nicotina-tais-como-fumar-na-casa-de-banho-bater-na-hospedeira-que-te-serve-o-jantar-ou-insultar-o-sacana-que-vai-a-ressonar-na-fila-de-tras-a-alto-e-bom-som. Curiosamente permaneceu fechado até chegarmos a Mendoza.

É muito antes de Mendoza que se começam a avistar as vinhas. Km e Km de hectares de vinha a perder de vista. Meia volta essa paisagem alternava com um autentico deserto. Nada plantado, nem uma casa nem nada. Pouco mais à frente voltava a vinha por mais uns quantos km até ao próximo baldio. É incrível como se passa tanto tempo na estrada sem ver uma casa, um restaurante de beira de estrada... uma pessoa sequer. A montagem está mal feita mas enfim era só para dar a ideia.

Mendoza

Mendoza é particularmente conhecida pelo vinho. Tem outras coisas. Paisagens lindissimas, uma envolvente de natureza única e desportos de aventura são algumas delas. Mas o vinho é realmente a imagem de marca da cidade. E vê-se isso em todo o lado. Nas ruas, nas lojas, nas lojas de recuerdos, no nariz das pessoas e no hálito também. E como havia só um dia, há que escolher o principal. Assim ficámo-nos por uma visita a duas caves de vinho, ou fincas como eles dizem (uma grande e outra pequena) e um pequeno tour pela cidade. A noite acabou ao sabor de Lomitos (o prego no pão deles). A Ana o nosso muito obrigado pela recepção, tecto e por ter feito de guia aos dois estarolas.

O taxista que nos levou de casa da Ana até ao restaurante. Reparem no pormaior da sua cadeira. Nada como trocar o banco almofadado do carro por um cadeirão de verga.



O nosso almoço. Acho que esta foto ainda foi antes de a Ana e o André em conjunto lançarem "acidentalmente" uma colher de molho para a minha cara.



E agora... as Bodegas



O andré dentro de um silo de vinho (Ana desculpa mas já me esqueci do nome). O que se passava do outro lado da abertura por onde ele está enfiado eu não faço ideia mas que a sua cara levanta suspeitas, levanta. :P















Olhar, Cheirar e Provar. E depois... beber.





A foto a olhar o infinito





Eu pensava que aquilo eram os Andes. Afinal parece que é só a Pré Cordilheira. Sim porque os Andes não são uma montanha qualquer. Têm Pré Cordilheira. Coisa de Montanha importante.

Travessia dos Andes & Chile

Tinha a ideia que atravessar os Andes era como aquelas imagens que vemos na TV. Autocarros velhos, em estradas de dois sentidos onde nem um carro passa, com ribanceiras gigantes, no meio de uma vegetação incrível. Mas, pelo menos por aqui não é. A paisagem é completamente lunar e vamos sendo acompanhados pelo chamado Gelo Eterno que é a neve que nunca chega a desfazer-se. Sobem-se mais de 4 mil metros e é nessa altura que se passa a fronteira para o lado do chile. Desde Mendoza até ao Chile a subida é tão pouco inclinada que nem parece que se está a subir. Só nos damos conta do quanto estivemos lá em cima quando se passa a fronteira para o lado do Chile. Desse lado, a descida é rápida e abrupta. Pelo meio ficam lagos e represas de retenção da água das neves para rega, cidades abandonadas, hoteis sinistros de beira de estrada e uma linha de comboio fantasmagórica abandonada sei lá há quanto tempo e que nos acompanha praticamente por todo o trajecto. Na memória ficam ainda os companheiros de viagem numa carrinha transformada em mini-van. O Francesco, esse velho italiano siciliano chato mas engraçado, o casal de não sei onde que vive há muitos anos nos EUA, a Shakira que insistia em cantar aos berros atrás do andré, o Motorista que nos fazia a vontade parando aqui e ali sempre que lhe pediamos, os alpinistas, e os outros todos.

Conhecido por ser a Suiça da América do Sul e não porque tenha bom chocolate, o Chile cedo nos mostrou que a comparação tinha razão de ser. Um país mais organizado, mais limpo, mais civilizado. Nem sei se posso dizer que mais europeu porque até me parece mais civilizado que qualquer cidade de Portugal, por exemplo. Vamos por partes:

Santiago do Chile

Qualquer semelhança entre Santiago e Buenos Aires é pura coincidência. Sim também funciona por ruas paralelas e perpendiculares. Sim também tem uma Av. Córdoba e até tem uma zona chamada Recoleta. Mas é limpa, civilizada, menos poluída, mais arranjada... enfim... nada a ver. Mas não tem o charme de Buenos Aires. Falta-lhe isso e para mim isso é essencial. Estivemos em alguns pontos da cidade importantes. Não todos mas em alguns. E quis o destino que lá estivessemos no dia em que morreu o Pinochet. Escapámos à pancadaria por pouco e ainda fomos espreitar mais ao final da noite o hospital onde estava o corpo do general que estava rodeado de apoiantes e militares.

Valeparaiso

A viagem de Santiago do Chile para Valeparaiso faz-se muito bem. Pouco mais de uma hora de autoestrada e quando damos por ela estamos mesmo no meio da cidade. Mas a impressão não é boa. Tudo sujo, degradado e uma feira onde eu e o André destoavamos claramente. Para passarmos despercebidos teriamos de ficar umas 3 semanas sem banho. Por uns momentos lembrei-me da Argélia. Mas quando nos indicaram o caminho para a casa de Pablo Neruda comecei a mudar de ideias. A casa fica no cimo de um morro e enquanto subiamos a paisagem ia mudando. Estavamos agora no meio de ruas inclinadas e estreitas como as de alfama, rodeados de casas bem pintadinhas de cores berrantes como a boca. À medida que subiamos ia-se desenhando lá em baixo a baía, rodeada de montanhas. Muito bonito o morro de Valeparaiso. Vale mesmo a pena ir lá e perder mais tempo do que aquele que eu e o André tinhamos disponíveis. A casa de Pablo Neruda... bem... um espanto. Feita completamente virada para a baía e coberta de grandes janelas, decoradas de uma mobilia fantástica e por peças de artistas amigos seus. É uma casa de sonho. Pagava bem para ter uma igual. Ou então não pagava. Mas só porque não tenho dinheiro.

Viña del Mar

A marginal entre Valeparaiso e Vinã del Mar faz lembrar a marginal para cascais. Sempre junto ao mar, vão surgindo aqui e ali pequenos palacetes, fortes, casas cheias de rocócós. É mesmo giro. Viña del Mar é claramente uma cidade de praia. Mas não é uma cidade destruida por prédios, com linhas a sucederem-se cada uma mais alta que a anterior para terem vista para o mar. Construção baixa, aproveitando um morro. Faz pensar que Sesimbra devia ser assim. Foi aqui que dei o meu primeiro mergulho no pacífico. E que apanhei o meu primeiro escaldão de inverno.

Ao grande Jorge um abraço e um obrigado pelo abrigo :) Não é qualquer um que permite que um grunho como eu entre em sua casa. O Jorge fê-lo e nem sequer estava lá. Jorge... vemo-nos mais tarde? Assim tipo lá pra Março?

E agora seria a altura em que diria "vamos às fotos!!" O problema é que não vamos! E porquê perguntam vocês? E eu respondo... porque eu, burro, camelo, troll, urso, mesmo depois de todos os avisos consegui ser gamado em Buenos Aires. Pois é... assias dm que cheguei, no próprio dia, sacaram-me a máquina da "paneleira" (mãe, pai, desculpem. É a alcunha que lhe deram... não posso fazer nada). Assim sendo fiquei sem fotos da travessia dos andes, de Santiago, de Valeparaiso, de Viña del Mar, do meu primeiro mergulho no pacífico, das manifestações anti e pró Pinochet.... enfim... Eis as únicas fotos que se safaram:


Eu na travessia dos Andes.

Eu a caminho do meu primeiro mergulho no Pacífico

Eu nas manifestações anti-Pinochet

Eu maravilhado com a vista da casa do Pablo Neruda em Valeparaiso

Mas atenção! Estou empenhado em conseguir pelo menos fotos das cidades. E ainda temos as fotos do andré que colocarei aqui assim que ele me disponibilizar. Não vou é aparecer em muitas. Mas visto de outro prisma, para o blog, para a estética da página e para os vossos olhos, as tantas acaba por ser bom.

Espero que tenham tido um Feliz Natal!

Eu tive!




Thursday, December 14, 2006

O Pensamento da Noite.

Enquanto não vos mostro a minha viagem (ou parte dela) deixo-vos com um pensamento que me assaltou numa rua pouco iluminada, num qualquer bairro de Buenos Aires.

Tenho andado a tentar acompanhar essa magnifica obra que é o livro "Eu Carolina" e cheguei a uma ideia que é capaz de ter um bocadinho de piada. É que a partir de agora, quando um jornalista escrever "Pinto da Costa aproveitou para enviar algumas farpas ao presidente do Benfica" tudo terá um significado diferente e o mundo explodirá numa gargalhada.

Thursday, December 07, 2006

Roadtrip #1

Aí está! A primeira vez na Argentina e fora de Buenos Aires. No dia em que faz precisamente um mês que cheguei às Pampas, saio para celebrar por outras terras. Companhia? André. Destinos? Vários, nenhum dos quais devidamente planeado. Passo a descrever:

07/12/06

Saída de Buenos Aires em direcção a Mendoza (ainda na Argentina mas no interior). 13 horas de camioneta.

08/12/06

Chegada a Mendoza e visita rápida de um dia à cidade e às adegas (o mais famoso de Mendoza)

09/12/06

Saída de Mendoza em direcção a Santiago do Chile de carro cruzando os Andes. 6 horas de viagem no mínimo. Uma vez no Chile, as cidades a visitar são: Santiago, Valparaiso e Viña del Mar até domingo.

Tendo em conta que Segunda de manhã estaremos de novo a bulir, o tempo é escasso e a ambição grande. Vamos ver se cumprimos o plano à medida. Aqui fica a foto dos destinos:

Tuesday, December 05, 2006

O Cantinho da Maria: "Acho que estou a perder a criatividade. O que posso fazer?"

Ontem tive um chamado jantar de aproveitamento de restos. O combinado era ir a minha casa buscar o tacho de massa que sobrou de um outro jantar lá em casa e levá-lo para casa da Sónia onde ia jantar juntamente com a Tânia. Ora a casa da Sónia é bastante perto da minha. Diria que umas 5 ou 6 quadras (é como eles dizem quarteirões aqui), ou seja, nem 10 minutos a pé. Mas não me apetecia muito desfilar com uma panela de massa na mão pela rua, por mais que isso possa seduzir as mulheres ("Ai um homem que sabe fazer um prato de massa complexo" - Mentira foi a Tânia que cozinhou). Ora o táxi cá é ao preço da chuva o que aumenta a tentação. Para juntar à festa estava atrasadissimo. Mais de uma hora. Vai daí decidi-me: Taxi. Mas como fazer isso sem ser insultado pelo taxista? DEUS?! COMO?!

E foi então que vi a luz! Não do táxi, porque ainda estava em casa, mas a luz das boas ideias. Vai daí, saí do prédio a mancar qual jovem aleijado. Por sorte estava a passar um táxi, de maneira que pude fazer o meu papel na perfeição caminhando uns 15 metros mancando, qual Dr. House. Entrei no taxi. Sentei-me e pensei que teria de melhorar a performance. A custo lancei um "Buenas Noches" e com os braços ajudei a puxar a perna "magoada" para dentro enquanto soltava um "ai" de dor aguda e irritante, como que já está cansado daquela tormenta. Disse-lhe o destino. Aguardei reacção. Não houve. No entanto, achei melhor reforçar a minha condição:

"- Peço desculpa. Eu sei que o caminho é curto mas é que estou aqui com um problema na perna que me dá uma dor horrível".

O senhor, extremamente atencioso e simpático disse:

"- Não tem problema algum. Olhe... ainda hoje apanhei um senhor ali em Córdoba para fazer três quadras."

"- Porquê? Era estrangeiro? Não sabia que estava perto?" - perguntei eu na minha inocência.

"- Não. Tinha um problema no joelho."

Posto isto... ou anda tudo manco nesta cidade ou eu não ando lá muito criativo. Preferia que fosse a primeira, mas temo que seja a segunda!

Abre a Boca e abre os olhos (se não é pra ver mais vale ficares em casa).

Aí está! A Boca abriu-se para mim! Finalmente! Ao fim de quase um mês cá, já começava a ter vergonha. No dia em que o Boca quase foi campeão (a decisão fica para a última jornada) fui até à Boca com a Tânia e a Sónia, duas portuguesas do grupo. Podem pensar: Então mas este gajo é parvo? Vai-se meter no meio da Boca num dia de tensão em que se decide um campeonato? Ainda leva uma facada! Não. Não houve qualquer alvoroço, até porque o jogo era ao final da tarde e nem sequer era na Bombonera. Posto isto, foi uma tarde agradável, diria mesmo simpática, com, vá lá, alguns momentos giros.

Vale a pena ir à Boca. Claro que é turistico. Claro que são só 200 metros de rua que valem a pena porque o resto é uma espécie de favela, feia, suja e perigosa. Claro que os preços são exageradissimos. Mas vale a pena. A Costa Nova de Buenos Aires fica junto ao primeiro porto de Buenos Aires, é composta de casas, cada uma pintada de uma cor forte diferente. Fazem um conjunto engraçado. Mais a mais as casas têm um ar de farwest, lembrando o ambiente dos saloons. As ruas estão repletas de tango, artistas e artistas de tango, ou de tanga, como aqueles três putos que nos cobraram 15 (cinco a cada) pesos pelas nossas caricaturas que já vão ver mais abaixo. Aqui vão algumas fotos com alguma percentagem de mete-nojo (esta expressão roubei-a no Aventura Paulista). A previsão é que o nível de mete-nojice aumente uma vez que o próximo fim-de-semana é prolongado e vou aproveitar para fazer uma roadtrip engraçada. Depois avanço pormaiores.

Esta é talvez a esquina mais famosa de Buenos Aires.



Ora aí está uma bandeira que se vê poucas vezes. A bandeira que costuma acompanhar as traduções é, geralmente, a do Brasil. E mesmo quando nos ouvem falar, em 90% das vezes perguntam se somos brasileiros.

Há Carlos Gardel e Che Guevara por todo o lado.














Demos de cara na boca com aquele hermafrodita que aparece nas t.v.'s meia volta. Depois de cair no esquecimento pós quinta das celebridades, acabou na Boca a dançar tango em restaurantes. Adivinham quem é? Ok. Não é. Mas até que faz lembrar. Ora vejam o perfil em baixo:


Uma pausa no Tango para um pouco de ritmo de Samba tocado por Uruguaios. Confuso?






Não fui lá, até porque me disseram que não vale a pena. Mas a placa era gira.


Esta estrutura metálica é muito apreciada por cá. Está em postais, quadros e sei lá mais o quê. Não consegui perceber a razão, a não ser que seja um esboço da Ponte de D. Luís.

Ora aqui estão as nossas caricaturas feitas por esses prodigiosos artistas de rua de 8 anos. Eu estou muito parecido. A começar pelo colar que não tenho. Ainda bem que disseram que era caricatura. Se tivessem falado em retrato tinha ficado mais preocupado.

San Telmo

S. Telmo é particularmente conhecido por ser um dos bairros mais típicos de Buenos Aires e pela sua enorme feira de antiguidades, ou antiguarias como diriam alguns. Sinceramente não achei nada de especial... mas também já cheguei tarde e a feira já estava praticamente toda fechada. Tenho de lá voltar. Gostei dos cafés, típicos argentinos, mas não tirei fotos. Peço desculpa. Erro a corrigir, certamente. Aqui há bastante Tango de rua. A dada altura estavam uns artistas a dançar para as pessoas que passavam. Era uma roda enorme de gente à volta deles a assistir. No minuto seguinte, quando olhei novamente, estava toda a gente a dançar. Ainda bem que saí de lá a tempo. Senão ainda tinha magoado alguém. Fotos de S. Telmo, só tenho de uma espécie de parada que passou na rua com tambores bem altos e com uma dança estranha que incluia aquele pontapé esquisito que certamente se lembrarão do primeiro Karate Kid. Sim. Aquele em que levanta uma perna e depois dá o pontapé com a outra. Esse mesmo. Não conseguimos perceber que dança era aquela. Sinceramente... acho que nem eles perceberam. A meio... houve um choque de paradas entre esta e uma do Boca que estava a passar e a festejar antecipadamente o campeonato (se fossem do Benfica já deviam saber que não se faz isso).


No meio do desfile apareceu-nos esta personagem. Na senda de descobrir semelhanças entre as pessoas fotografadas e personalidades de Portugal fiquei indeciso em associar esta pérola à Betty ou à Maria do Céu Guerra. Mas como em cima já apanhei o hermafrodita acho que fica bem dizer que veio para Buenos Aires ganhar a vida mas trouxe a sua amada que desfila nas ruas num bairro contíguo. Acaba por ser romântico. Amor e uma barraca na Boca.



O encontro entre as falanges.

E pronto. Foi isto. Desculpem se não se riram muito com o texto mas, já se sabe, é sempre mais fácil rir com a desgraça dos outros do que com a sorte deles. Mas há que ter esperança. Quem sabe um dia não acontece por aqui uma "desgraça" engraçada comigo?