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O Império Contra-ataca. Primeiro o fim do mundo figurativo. Agora o fim do mundo literal. Não bem. Mas quase. Só um bocadinho mais a Norte.

Tuesday, January 30, 2007

Aqui não interessa o voto. Interessa rir.

O original:

A imitação:

Não consigo parar de ver isto pá! E já repararam que quando o vídeo do Dr. Marcelo Rebelo de Sousa está parado, o símbolo do play parece um daqueles pensos que os jogadores de futebol usam nos jogos?

O que lhes dá na real gana.

Já devia ter feito isto há mais tempo. Mas não fiz. E mais vale tarde do que nunca!

Ora cá está mais um bom blog para visitar caros amigos. Mas só nas pausas do café porque durante o horário de expediente, a ordem é para trabalhar! Por isso na próxima pausa espreitem aqui.

Foi de repente. Não sei bem como aconteceu!

Estava eu a mostrar à família (sim! Tenho cá pais e tios!!) o famoso Caminito quando, num abrir e fechar de olhos, sem saber bem como, quando dei por ela... tinha um chapéu na cabeça, duas gajas agarradas a mim numa posição de tango (a minha então é qualquer coisa), uma máquina fotográfica a disparar e estava a largar a notita de gratificação.

Juro que não significaram nada para mim! A sério! Só durou 3 segundos! Está tudo acabado!

Um pequeno apontamento para fazer notar que, ao contrário do que já me disseram, não estou todo de branco. É efeito da fotografia. Estar todo de branco seria um pouco gay, pelo que no máximo estaria na pose de tango com o zé ali da direita, por sinal bem jeitoso! E depois ainda dizem que os argentinos não têm pinta!

Sunday, January 28, 2007

Um aparte (mais um)

Eu até sou contra a violência. Mas há casos e casos. Eu até sou contra a pena de morte. Mas aqui era merecido. Eu até nem apoio a cadeia para os menores mas estes tipos têm consciência do mal que fazem à sociedade. Merecem ser castigados.

Digam lá se não era de os enfiar numa cela 10 anos com direito a todos os extras da prisão e depois espetar-lhes alfinetes por baixo das unhas, cortar-lhes pequenos pedaços de epiderme com um bisturi, mandá-los escorregar por um corrimão de lâminas com uma piscina de álcool no fim e depois empalá-los suavemente? Isto se é que é possível empalar alguém suavemente...

Talvez não seja caso para isto. Mas estes putos não têm pais em casa que lhes dêm duas chapadas na tromba para eles acordarem para a vida?

São os novos Onda-Choc. Depois admiram-se que 10 anos depois apareçam uns que são transsexuais. Não estou a criticar, atenção. Estou a salientar a inevitabilidade e a relação causa-efeito da coisa.

Friday, January 19, 2007

Iguazú em eu-sei-lá-quantas fotos.

Este foi o destino escolhido para passar o fim-de-semana de Natal. Como qualquer viagem que envolva o Gonçalo e a Catarina, não se livrou de precalços. A suspensão da Air Madrid e a sacanice da Terminal A já nos tinham dado problemas que baste. Ficámos com 1600 e tal euros no prego até sabe-se lá quando e foi preciso comprar nova viagem para que a jovem pudesse cumprir o combinado: passar o Natal e Ano Novo em Buenos Aires. Para Iguazú, a viagem estava programada para ser de sexta a segunda, com direito a passar a noite de Natal. Qual não é o nosso espanto quando no dia 23, Sábado, damos de caras com um aviso do Hotel a dizer que o restaurante estaria encerrado na noite de Natal. Não tendo sido avisados nem pela agência nem pelo Hotel em tempo útil (num sábado a agência está fechada por isso não há como resolver a situação com eles), tratamos de protestar. O hotel que não tinha ninguém responsável com quem pudessemos falar (primeiro estava atrasado mas a caminho mas depois já estava no estrangeiro) tratou o assunto com enorme facilidade. Ah e tal, há imensos restaurantes abertos nessa noite no centro da cidade. Ainda bem que perguntámos ao guia da excursão. Como é óbvio não estava nada aberto. Mas enfim... tudo se resolveu a bem (para nós). Antecipámos a viagem, fizemos as excursões programadas e ainda tivemos direito a bacalhau em casa da Tânia com os nossos carissimos amigos portugueses. E no fim ainda recebemos o dinheiro correspondente à noite que não passámos lá. No final... até preferimos assim. Não pode ser sempre tudo mau. Para a história fica: "Onde vamos cenar en la noche de navidad?"
Quanto às fotos... são umas quantas, peço desculpa. Mas tive dificuldade em seleccionar e mesmo assim já cortei bastantes. Aqui fica para registo:

Primeiro dia: Excusão do lado Argentino.
É à Argentina que pertence a maior parte das Cataratas.
Daqui pudemos ver às Cataratas mesmo ao lado, em cima ou em baixo.




No comboio que faz a distância entre a entrada do parte e a Garganta do Diabo (a zona mais famosa das Cataratas).

O Diabo afinal não é um senhor vermelho com uma cabeça com corninhos.
Poderá ser um senhor vermelho. Mas tem mais do que uma cabeça.
E digo isto porque está já é para aí a Garganta do Diabo número 20 mil que
conheço. Pelo que suponho que o senhor Diabo tenha tantas cabeças como gargantas. Porque senão teria de ter mais que uma garganta por cabeça.
E isso não fazia sentido nenhum.





No caminho de regresso da Garganta do Diabo (feito pelo mesmo comboio da ida) demos de caras com a Mãe Lagarta.

Mais à frente estava o filho Lagarto.








O dia dois: Cataratas do Lado Brasileiro. Podem não ter tantas Cataratas como os Argentinos nem terem a possibilidade de as verem tão de perto. Mas têm uma vista fantástica que os argentinos não têm.











p.s.- Nunca percebi porquê, mas o blogspot desfigura um bocado as fotos. Às vezes sai cada pastelada que enfim. Mas para as verem bem é só carregar nas fotos.

Wednesday, January 17, 2007

O Homicídio do Oh Meu Deus Vim Parar ao Fim do Mundo!

Pois é. Não é que eu vá deixar de escrever. Vocês é que vão deixar mesmo de cá vir. Ora atentem:

Fim-de-semana como os outros não fosse o Tour Erótico. (este quase tem bolinha no canto superior direito)

“E então? Como foi o fim-de-semana?”

“Ah e tal foi giro. Demos umas voltas aqui por Buenos Aires, fomos jantar fora e sair a noite. Ah e fui fazer um tour Erótico”


Sim! Fomos fazer o Tour Erótico de Buenos Aires. Mas desenganem-se os que pensam que foi uma coisa fenomenal. Não foi. Resumiu-se basicamente a uma ida a uma sex shop e passear de autocarro por Buenos Aires passando à porta dos bares das diversas modalidades: Swing, Gay, Lesbico e Mix. Incluiu também uma passagem pela zona polvilhada por gente da vida fácil que estava praticamente vazia por ainda ser muito cedo e pouco mais. Tivemos dois guias, um dos quais... diferente, vá lá.

Enfim. Fotos há poucas. Porque não nos era permitido tirar fotos aos lugares por onde iamos passado (o apedrejamento público feito por gays, lésbicas e travestis ainda é uma humilhação valente).







O tour ainda era grande. Durou das 19h às 22h.
Portanto os senhores acharam por bem distribuir estas
famosissimas bolachas que eu nunca tinha visto em lado nenhum
e continuo a não ver.


E agora: O momento a partir do qual o meu pai nega a minha paternidade (e quem o pode censurar?) e a minha mãe chora a minha perdição!


Este era o/a/o/a/o/a/o/a/o/a/o/a/o/a tal guia diferente...
Fica comprovado. Quando numa foto se tenta controlar uma gargalhada,
geralmente fica-se com cara de parvo.

MAS PAI! MÃE! NAO FUI SÓ EU A TIRAR FOTO!!

O senhor que tirou a foto não estava familiarizado com essa modernice da redução de olhos vermelhos.
Vai daí, ao primeiro flash pensou: "Pronto! Já está."
E vai de baixar a câmara que quando disparou, no segundo flash, so apanhou isto.


Convém dizer, antes de terminar que a penultima foto foi uma armadilha dos meus caros amigos. Quando eu pensava que iamos tirar uma fotos todos ao lado dessa personagem que era o/a/o/a/o/a/o/a/o/a/o/a/o/a/o/a/o/a/o/a/o/a/o/a/o/a/ guia dei comigo sozinho ao lado dele/a/e/a/e/a/e/a/e/a/e/a/e/a/e/a/e/a/e/a/e/a/e. Ora como ainda guardo alguma educação (pouca que a Sónia anda a tratar de me pôr a falar mal) não podia recusar a foto. Nada pior que um travesti ofendido a fazer uso das suas unhas.

Pronto! Já está! Agora venham as piadas que eu sou imune a comentários parvos! Tenho uma arma imbatível! O "Delete this Comment".

Wednesday, January 03, 2007

A vantagem de não ser turista em Buenos Aires

A vantagem de andar por Buenos Aires sem ser na perspectiva de turista é que a cidade nos apanha meio de surpresa. Às vezes perguntam-me porque nao ponho mais fotos de Buenos Aires no blog. E a resposta é simples. Não ponho porque não as tiro. E porquê? Porque... Buenos Aires não é uma cidade que tenha um momumento para fotografar. Quer dizer... ter tem. Mas não tem por exemplo uns Jerónimos, uma Ribeira ou uma Notre Dame. Buenos Aires vale pelas suas ruas, pelo seu espírito, pelo seu andamento. Vale pelo seu conjunto. Para tirar fotos da cidade tinha de estar permanentemente a carregar no botão e mesmo assim não ia conseguir captar a essência disto. Buenos Aires é uma espécie de Barcelona sem Gaudi. Sem Gaudi mas com a Boca, com S Telmo ou com Palermo. Buenos Aires é feito pelas pessoas. Pela sua energia. Mas prometo que ainda saco umas fotos obrigatórias para vos mostrar.

Mas dizia eu que é uma sorte não ser turista cá. Porque sem andarmos à procura de um lugar específico, às vezes damos connosco em sítios fantásticos. Onde nos sentimos mesmo bem. Vamos descobrindo a cidade sem ir à procura de nada. As coisas é que parecem vir no nosso encontro. No primeiro fim-de-semana em que tive cá a Catarina, decidimos ir a S. Telmo exclusivamente para lhe mostrar um café típico de Buenos Aires. Já lá tinhamos estado e tinha show de tango e tudo. Quando lá chegamos estava fechado (era dia 24 de Dezembro) e assim sendo decidimos ir a outro café qualquer ali ao pé só para parar o ronco do estômago. E olha... não fomos a um café típico de Buenos Aires... acabamos NO café típico de Buenos Aires. Sem saber. Paredes cobertas, decoração típica, escritores nas mesas... tirado de um filme. Mesmo bom. Ora vejam:



Monday, January 01, 2007

Sem sono para dormir e com vontade de falar.

É o que acontece quando se acorda às 5 da tarde. Assim sendo, mais informo que eu já tenho bilhete para o senhor que se segue. E vocês? Fica a escolha do tema condicionada por quem há pouco se foi embora. E agora deixo-vos com o senhor que certamente falará melhor do que eu.

Estranhos hábitos estes...

Estavamos no dia 28 de Dezembro. Curiosamente esse é o dia das mentiras em Espanha e esta história também tem muito pouco de real. Então... depois de almoço, enquanto iamos ao café que fica em frente à EFACEC, eu a Catarina, a Sónia e a Tânia damos de caras com uma janela aberta e centenas de papelitos a sairem de lá. Mas note-se... aquilo não era um ou outro jogado como que por distração para o maior caixote do lixo do mundo. Eram centenas mesmo. De quando em vez lá aparecia a mão culpada que os largava janela fora. Ora como Buenos Aires é uma cidade bastante poluida e eu não confio muito nas políticas ambientais dos seus cidadãos, indignei-me. Vai daí, levanto a voz para a janela e grito "Cerdo!". E o tipo nem apareceu. Limitou-se a continuar a atirar papeis janela fora. Sendo que a mão que eu via era delicada pensei... "Olha Gonçalo... queres ver a mão não te ligou nenhuma porque te enganaste no género?" E então volto a encher os pulmões e grito "Cerda!". Aí sim! Houve reacção. Uma miúda que ia a passar deu-me uma chapada e outra piscou-me o olho e disse para ir ter com ela nesse dia às 23h a um bar com um nome esquisito. Não-sei-quê Caliente. Qualquer coisa assim. Mas aquela mão, no entanto, continuava. Talvez fosse hermafrodita ou assexuada não sei. Mas não parava de ignorar. O que mais me irritava é que os sacanas dos argentinos que passavam na rua olhavam para a janela, olhavam para mim e riam-se e lá continuavam na sua caminhada. Enfim... resolvi deixar a situação ficar por ali e lá segui para o meu cafezinho pós almoço. No dia seguinte, qual epidemia, a "cerdice" tinha-se espalhado. Já diria uma pessoa que eu conheço que aquilo era uma lavagice vergonhosa. A verdade é que agora, curiosamente também enquanto eu tomava café, estava um tipo do outro lado da rua a atirar papeis janela fora. Mas este gritava! Gesticulava! Parecia feliz com o que estava a fazer. Dei comigo a pensar "Não me digas que o vírus porcus além de atravessar a estrada ficou muito mais atrevido." Mas desta vez mais pessoas reagiram! E de pronto responderam à acção desse tal senhor. De outras janelas abertas (por onde estavam a entrar os papéis lançados por esse senhor) saí toda a revolta argentina! E de um momento para o outro, de dezenas de janelas de vários edifícios ali à volta desatam a cair papéis rasgados. Uma coisa absurda! Percebi que ali havia gato. E então quando voltei ao escritório tratei de esclarecer. E lá me disseram que é tradição de fim de ano. Aqui, quando as pessoas saem do trabalho no seu último dia de trabalho do ano atiram janela fora agendas e tudo o que são papéis datados que já não tenham validade. É a única maneira de fazer nevar em Buenos Aires. Fiquei então menos revoltado. Mas ainda assim... estariam ali umas valentes árvores da floresta amazónica..... Mas parece que até para isso há solução. Aqui em Buenos Aires, há um emprego chamado Cartonero. São pessoas de classes baixas que são pagas para retirar de todo o lixo das casas de Buenos Aires o papel e o cartão para reciclar. E a verdade é que no dia seguinte não havia nada no chão.

Serviu este texto para que quando vocês abrissem o blog não vissem de imediato as fotos e tivessem de descer. Como ainda não tenho a certeza de já o ter conseguido fazer...

Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá, Blá! Espero que isto já seja suficiente. Se não for, edito o post e acrescento mais uns "Blás". Agora vejam as fotos e digam lá se isto não é um caso à parte...





Edit do post: Olha afinal o texto era mais que suficiente. Às tantas o pessoal pensou "Olha... este gajo só escreve, só escreve e fotos nada. E ainda por cima tem a mania que tem piada. E só escreve também. Deixa-me mas é fechar isto e ir ver se o hi5porcas já regressou"

Às 23h31 de Dia 1 de Janeiro de 2007

Votos de um bom ano de 2007 para todos os que aqui vêm. Ou seja, Feliz Ano de 2007 Gonçalo! Os outros há muito perceberam que mais vale perder tempo aqui e aqui do que neste blog pestilento.

Mãe! Juro que não era um shot!
Eram as passas que estavam dentro de um copinho!
E a garrafa não era minha! Juro! Eu tenho juízo! A sério!!